O texto de Luiz
Caversan procura expor uma crítica não a um programa ou a uma atração
específica, mas sim à televisão aberta em geral.
Caversan inicia seu
texto explicando como funciona a TV aberta no Brasil, por meio de concessão
pública dada pelos parlamentares. Aí surge sua primeira crítica, classificando
esta forma de televisão, portanto, como invasiva. Seu maior objetivo é explicar
como o cidadão pode escolher ambos: tanto o político que concede o horário,
quanto à programação oferecida pelas emissoras.
Dito isso, o autor
pula para o chamado Troféu Santa Clara, o que seria nas palavras do próprio
Caversan “uma galhofa com os personagens televisivos e com as emissoras”, em
que o público escolhe o que há de pior na programação brasileira. Caversan
considera o troféu, apesar de ser uma brincadeira, ser algo bastante sério,
pois mostra o senso crítico dos espectadores, mesmo que representam apenas
parte da população. Segundo Caversan, essa mudança na votação (que
anteriormente era estrita a jornalistas apenas) é um direito democrático, e uma
forma dos espectadores agirem contra a vontade do que as emissoras “obrigam”
diariamente aos mesmos.
Crítica disponível em Acervo Folha, do dia 19/08/2001.
João Villa Real
veja as correções:
ResponderExcluirquanto à - quanto a
brincadeira, ser algo - brincadeira, algo
que representam - que representem
confuso: vontade do que as emissoras “obrigam” diariamente aos mesmos.