domingo, 1 de dezembro de 2013

Análise da Crítica "Democracia Televisiva", de Luiz Caversan

O texto de Luiz Caversan procura expor uma crítica não a um programa ou a uma atração específica, mas sim à televisão aberta em geral.


Caversan inicia seu texto explicando como funciona a TV aberta no Brasil, por meio de concessão pública dada pelos parlamentares. Aí surge sua primeira crítica, classificando esta forma de televisão, portanto, como invasiva. Seu maior objetivo é explicar como o cidadão pode escolher ambos: tanto o político que concede o horário, quanto à programação oferecida pelas emissoras.
Dito isso, o autor pula para o chamado Troféu Santa Clara, o que seria nas palavras do próprio Caversan “uma galhofa com os personagens televisivos e com as emissoras”, em que o público escolhe o que há de pior na programação brasileira. Caversan considera o troféu, apesar de ser uma brincadeira, ser algo bastante sério, pois mostra o senso crítico dos espectadores, mesmo que representam apenas parte da população. Segundo Caversan, essa mudança na votação (que anteriormente era estrita a jornalistas apenas) é um direito democrático, e uma forma dos espectadores agirem contra a vontade do que as emissoras “obrigam” diariamente aos mesmos.

Crítica disponível em Acervo Folha, do dia 19/08/2001.

João Villa Real

Um comentário:

  1. veja as correções:
    quanto à - quanto a
    brincadeira, ser algo - brincadeira, algo
    que representam - que representem
    confuso: vontade do que as emissoras “obrigam” diariamente aos mesmos.

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