segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Analisando a crítica de Daniel Schenker - (500) Dias Com Ela

Um dos cartazes do longa
O filme retrata a tentativa de Tom (Joseph Gordon-Levitt), um romântico, de engatar um relacionamento com Summer (Zooey Deschanel), que não acredita no amor. O protagonista trabalha escrevendo cartões comemorativos. Quando é apresentado a Summer, a nova assistente do chefe, logo se apaixona por ela.

A jovem deixa claro que não procura nada sério, mas Tom não perde a esperança de que o namoro dos dois dê certo. Após o temido fracasso, Tom revive os dias que passou junto de Summer, tentando descobrir o que houve de errado entre eles.

Ao comentar sobre o filme, o crítico do Globo Daniel Schenker diz que "o resultado é irregular", pois o diretor teria se concentrado mais no modo de contar a história do que na história em si. Não faltam recursos para atrair o espectador: os atores são carismáticos, a trilha sonora é encantadora, reunindo nomes clássicos e modernos ao mesmo tempo e as cenas são exibidas de forma dinâmica, em ordem não-cronológica. Há várias referências a filmes e outros elementos da cultura pop, e o modo como as metáforas são trabalhadas - beirando o clichê - acabou dando certo. Por exemplo: cenas do passado de Summer exibidas em preto-e-branco, a divisão da tela em o que é a realidade e o que apenas faz parte das expectativas de Tom, a brincadeira com a época do ano e o nome da personagem (Summer = verão em inglês)...  Outras cenas, segundo Schenker, acabam "caindo no vazio".

O crítico conclui que, apesar de o filme oferecer uma sacada esperta e apresentar alguns momentos cômicos, em (500) Dias Com Ela há pouca consistência em uma bela embalagem. Assim como Tom e suas expectativas frustradas, o longa não corresponde a tudo aquilo que se espera dele.


  • A crítica de Schenker pode ser lida aqui.







Por Ludmila de Azevedo






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