Vendendo seu próprio peixe

A publicidade foi encontrada no caderno diário do jornal "Correio Braziliense" em que vende-se a marca institucional e o produto da empresa . De acordo com os mecanismos de persuasão, próprios da teoria publicitária, verifica-se que dentre esses estão presentes os seguintes mecanismos: a identificação, os conteúdos implícitos e a intertextualidade. As características dos conteúdos implícitos ocorrem porque sabe-se que um dos grandes desejos de consumo é a compra de um carro; quando é intensificado na frase, como carrão, é reforçado ao receptor da mensagem que ele pode ter aquele objeto dos seus sonhos, conforme seu imaginário. As chaves representam os meios para chegar ao produto, elas são as informações que o jornal oferece ao cliente para que efetue uma compra com sucesso e segurança. A identificação é aquela mensagem que aproxima-se da realidade; ocorre quando no anúncio é explicitado a quantidade de informações sobre carros que o leitor terá acesso. Essa é a apresentação do caderno suplementar do Correio Braziliense, portanto, aspectos verídicos e reais sobre o produto. A intertextualidade presente é o diálogo entre os textos, ou seja, entre a apresentação do caderno pelas várias características e a frase final que aparece na publicidade; em que é dito de fato em que lugar o consumidor poderá obter tais informações.

Além dos mecanismos de persuasão há como a publicidade ser analisada pela retórica aristotélica, constituída pelos conceitos Pathos, Logos e Ethos. O pathos suscita no auditório sentimentos favoráveis para a recepção da ideia apresentada, é mais emotivo. Mas são os outros dois que estão presentes na publicidade. O logos, por apresentar o ponto de vista lógico-argumentativo, está inserido nas informações sobre carros encontrado no caderno específico; e o ethos, baseado na ética e na confiança passada, pois o caderno é próprio do Correio Braziliense, dos Diários Associados, tradicional em todo o Brasil.